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Resumo:O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou nesta quarta-feira importantes chefes da inteligência norte-americana de “extremamente passivos e ingênuos” em relação ao Irã e rejeitou a sua ava
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou nesta quarta-feira importantes chefes da inteligência norte-americana de “extremamente passivos e ingênuos” em relação ao Irã e rejeitou a sua avaliação sobre a ameaça representada pela Coreia do Norte, um dia depois que eles contradisseram as visões do presidente durante depoimento ao Congresso.
Líderes da comunidade de inteligência dos EUA disseram a comitê do Senado na terça-feira que a Coreia do Norte permanece representando uma ameaça nuclear e que o Irã não está trabalhando para desenvolver uma bomba nuclear, chegando a conclusões que se contrastam fortemente com a opinião de Trump sobre os dois países.
“As pessoas da inteligência parecem ser extremamente passivas e ingênuas quando se trata dos perigos do Irã. Eles estão errados”, disse Trump em publicação no Twitter.
Trump citou lançamentos de foguetes por parte do Irã e disse que Teerã está “chegando muito perto do limite”.
“Talvez a inteligência deva voltar para a escola”, disse.
No ano passado, Trump retirou Washington de um acordo nuclear internacional com o Irã, implementado durante o governo de seu predecessor democrata Barack Obama, dizendo que Teerã “não estava cumprindo o espírito” do acordo e impondo novamente sanções contra o país.
Sob o acordo de 2015, potências mundiais suspenderam as sanções contra Teerã. Em troca, o Irã concordou em reduzir suas atividades nucleares, aumentando o tempo que precisaria para produzir uma bomba atômica, se assim desejasse.
As autoridades da inteligência norte-americana disseram ao comitê do Senado que o Irã não está desenvolvendo armas nucleares em violação ao acordo, apesar de Teerã ter ameaçado reverter alguns compromissos depois que Trump deixou o tratado.
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