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Resumo:O movimento olímpico enfrenta seu maior desafio em quatro décadas ao organizar os Jogos de Tóquio de forma simplificada para o ano que vem, mas o influente representante do COI John Coates acredita que
Por Nick Mulvenney
SYDNEY (Reuters) - O movimento olímpico enfrenta seu maior desafio em quatro décadas ao organizar os Jogos de Tóquio de forma simplificada para o ano que vem, mas o influente representante do COI John Coates acredita que isso será possível.
Coates chefia a Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos de Tóquio 2020, que foram adiados até 2021 devido à pandemia global de Covid-19.
O australiano de 70 anos admite que há incertezas por causa da disseminação contínua do vírus, mas acredita que é de vital importância que os Jogos sigam em frente.
“Devemos aos atletas garantir que isso aconteça, para que uma geração de atletas não perca a oportunidade dos Jogos”, disse o vice-presidente do COI à Reuters em entrevista por telefone na quarta-feira.
“Estou colocando muito trabalho nisso e minha sensação é que sim, teremos (uma Olimpíada no próximo ano).”
Embora haja mudanças para reduzir o custo do evento e outras para garantir a saúde dos atletas, Coates afirmou que o desejo ainda é muito grande para que torcedores estejam nos estádios.
“O público é uma parte importante e está em nosso planejamento manter isso”, acrescentou.
Para compensar o aumento dos custos causado pelo adiamento de uma Olimpíada que já tinha previsão de gasto de 12,35 bilhões de dólares, o COI e os organizadores propuseram mais de 200 medidas para simplificar os Jogos.
“Nem todas serão adotadas porque temos que garantir que não afetem os atletas e os esportes, e que sejam aceitáveis para ambos os lados, mas estamos trabalhando nisso”, disse Coates.
Uma mudança que já foi acordada, acrescentou, foi desfazer uma cerimônia de abertura luxuosa para a reunião do COI que tradicionalmente precede os Jogos.
“Agora serão três discursos no início da sessão”, declarou Coates. “E isso pode economizar meio milhão de dólares.”
Coates disse que a simplificação dos Jogos está muito alinhada com o projeto “Agenda 2020” do presidente do COI, Thomas Bach, que pretende tornar as Olimpíadas mais baratas, depois que os Jogos de Inverno de Sochi em 2014 chegaram a um orçamento de 60 bilhões de dólares.
Alguns dos ajustes para Tóquio podem se tornar o “novo normal” para sediar as Olimpíadas, afirmou ele.
“Algumas das áreas podem reduzir ainda mais a complexidade e, portanto, o custo, de ser sede dos Jogos no futuro. Essa é a oportunidade.”
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