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Resumo:O Ibovespa firmava-se em queda nesta sexta-feira, em meio a ajustes de posições no último pregão de mais um mês de alta na bolsa brasileira, com a sessão marcada por noticiário corporativo forte e
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa firmava-se em queda nesta sexta-feira, em meio a ajustes de posições no último pregão de mais um mês de alta na bolsa brasileira, com a sessão marcada por noticiário corporativo forte e exterior volátil.
Às 11:59, o Ibovespa caía 1,1 %, a 103.855,2 pontos. Na máxima, mais cedo, chegou a subir a 105.462,13 pontos. O volume financeiro era de 10,5 bilhões de reais.
O Ibovespa acumula ganho de mais de 9% no acumulado de julho, o quarto mês consecutivo de alta, reduzindo as perdas no ano para cerca de 10%. Das mínimas do ano registradas em março, o índice contabiliza uma elevação de cerca de 70%.
Na visão do superintendente da mesa de operações da Necton, Marcos Tulli, após mais um mês positivo investidores podem estar colocando um pouco no bolso os ganhos, uma vez que ainda há muitos elementos incertos no horizonte.
“Ao mesmo tempo em que a pandemia no mundo ainda não tem controle desejado, na cena local as discussões sobre mudança em alíquotas de tributos adicionam volatilidade”, afirmou.
Em Wall Street, o S&P 500 cedia 0,3%, com dados sobre confiança, inflação e gasto dos consumidores norte-americanos no radar, enquanto o Nasdaq Composite também perdia fôlego, mesmo após resultados fortes de grandes empresas de tecnologia.
Para o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer, a piora nas bolsas no exterior corrobora o ajuste no pregão brasileiro, assim como alguns balanços nesta sessão, entre eles os prejuízos da Petrobras e da Gol.
Ele avalia que há um pouco de realização de lucros, mas que também faltam novidades para mais um impulso, dado que o cenário ainda reserva muitas incertezas. “Faltam catalisadores”, disse.
DESTAQUES
- EMBRAER ON recuava 3,77%. A fabricante de aviões está conversando com os sindicatos a respeito de mais um plano de demissão voluntária (PDV), de acordo com nota divulgada no final da quinta-feira, enquanto busca meios de enfrentar os efeitos da pandemia de Covid-19.
- MINERVA ON caía 2,93%, em meio a realização de lucros, após a ação ter renovado recorde intradia no meio da semana, marcada pela divulgação de resultado trimestral da empresa. No setor de proteínas, MARFRIG ON cedia 3,28% e JBS ON recuava 0,86%.
- AMBEV ON perdia 3,23%, ainda pressionada por forte queda do lucro no segundo trimestre, além de perspectivas de que a recuperação das margens deve demorar, embora a fabricante de bebidas vislumbre melhora nos volumes depois de atingir o fundo do poço em abril.
- ECORODOVIAS subia 7,29% após controladores indiretos Primav e Igli assinarem acordo que contempla uma capitalização da empresa prioritariamente por meio de uma oferta de ações de até 1,8 bilhão de reais ou aumento de capital privado.
- ENGIE BRASIL ENERGIA valorizava-se 1,52%, após registrar lucro líquido de 765,8 milhões de reais no segundo trimestre de 2020, avanço de 98,7% em relação a igual período do ano passado.
- PETROBRAS PN caía 1,14% após reportar na noite da véspera prejuízo líquido de 2,7 bilhões de reais no segundo trimestre, revertendo resultado positivo de um ano antes, embora tenha sido menor que o prejuízo de 48,5 bilhões de reais no primeiro trimestre.
- GOL PN tinha declínio de 2,64%, com prejuízo líquido de quase 2 bilhões de reais no segundo trimestre, quando companhias aéreas em todo o mundo foram fortemente afetadas pela pandemia de coronavírus, segundo dados reportado pela empresa nesta sexta-feira.
- COGNA caía 0,53%, em sessão volátil, após sua subsidiária de educação básica Vasta precificar na quinta-feira seu IPO a 19 dólares por papel, levantando 405,87 milhões de dólares.
- FLEURY ON perdia 1,44% após o grupo de medicina diagnóstica mostrar prejuízo no segundo trimestre, afetada pela forte redução das atividades de suas clínicas como resultado das medidas de isolamento social para conter a pandemia da Covid-19.
- VALE ON tinha variação positiva de 0,07%, em dia de alta nos contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian nesta sexta-feira, e com agentes ainda digerindo perspectivas divulgadas pela mineradora na véspera.
- BRADESCO PN recuava 2,35%, ainda afetado pelas divulgações da véspera de que reservou mais 3,8 bilhões de reais em provisões para perdas com empréstimos devido à crise do Covid-19, enquanto seu presidente-executivo disse que a perspectiva econômica ainda é incerta.
- GRUPO SOMA ON disparava 12,42%, a 11,13 reais, em sua estreia na B3, após precificar IPO na última quarta-feira, a 9,90 reais, em operação que movimentou 1,8 bilhão de reais. Na máxima até o momento, os papéis subiram a 11,24 reais.[nL2N2F036R]
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