简体中文
繁體中文
English
Pусский
日本語
ภาษาไทย
Tiếng Việt
Bahasa Indonesia
Español
हिन्दी
Filippiiniläinen
Français
Deutsch
Português
Türkçe
한국어
العربية
Resumo:Dados recentes sugerem uma recuperação parcial da economia brasileira, afirmou o Banco Central nesta terça-feira, apontando que se de um lado os programas de auxílio do governo impulsionaram o consumo
Por Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - Dados recentes sugerem uma recuperação parcial da economia brasileira, afirmou o Banco Central nesta terça-feira, apontando que se de um lado os programas de auxílio do governo impulsionaram o consumo de bens duráveis e o investimento, o setor de serviços segue afetado negativamente pela crise com o coronavírus e deve continuar apresentando maior ociosidade que os demais.
“Várias atividades do setor de serviços, sobretudo aquelas mais diretamente afetadas pelo distanciamento social, permanecem bastante deprimidas”, disse o BC na ata do Comitê de Política Monetária (Copom).
“A pandemia deve continuar a ter efeitos heterogêneos sobre os setores econômicos. Dada a natureza do choque, o setor de serviços deve continuar a apresentar maior ociosidade que os demais”, destacou o BC em outro trecho do documento.
Na visão da autoridade monetária, a pouca previsibilidade associada à evolução da pandemia e a necessária redução dos auxílios emergenciais a partir do final deste ano elevam as incertezas sobre a velocidade de retomada da atividade econômica.
Tudo isso pode implicar “um cenário doméstico caracterizado por uma retomada ainda mais gradual da economia”, pontuou o BC.
Em maio, o volume do setor de serviços caiu 0,9% frente a abril e 19,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados mais recentes do IBGE sobre o setor. Enquanto isso, indústria e vendas no varejo já mostraram recuperação em maio sobre o mês anterior, com altas de 7% e 13,9%, respectivamente, ainda que na comparação anual tenham caído 21,9% e 7,2%.
Pela natureza da crise, o BC frisou ainda que as pressões desinflacionárias por conta da diminuição da demanda com a crise podem ter duração maior que em recessões anteriores.
O BC projetou em junho uma queda de 6,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano, mas desde então vinha ressaltando que o viés era de melhora para esse número. A nova estimativa do BC para o PIB sairá em setembro. O Ministério da Economia, por sua vez, prevê uma retração de 4,7% para a economia neste ano.
Sobre a economia internacional, o BC ponderou nesta terça-feira que a forte retomada no consumo de bens não é acompanhada no setor de serviços, razão pela qual avaliou haver sinais promissores de recuperação, mas que se mostra incompleta.
“A principal restrição a uma recuperação plena nas principais economias é a própria evolução da pandemia, sendo a possibilidade de uma segunda onda o principal risco nas economias centrais”, disse o BC.
Isenção de responsabilidade:
Os pontos de vista expressos neste artigo representam a opinião pessoal do autor e não constituem conselhos de investimento da plataforma. A plataforma não garante a veracidade, completude ou actualidade da informação contida neste artigo e não é responsável por quaisquer perdas resultantes da utilização ou confiança na informação contida neste artigo.
OANDA
VT Markets
FP Markets
FOREX.com
Pepperstone
ATFX
OANDA
VT Markets
FP Markets
FOREX.com
Pepperstone
ATFX
OANDA
VT Markets
FP Markets
FOREX.com
Pepperstone
ATFX
OANDA
VT Markets
FP Markets
FOREX.com
Pepperstone
ATFX