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Resumo:A crise na Ucrânia representa uma ameaça para os consumidores europeus, que podem assistir a um aume
A crise na Ucrânia representa uma ameaça para os consumidores europeus, que podem assistir a um aumento dos preços. Nas padarias, a ansiedade dos profissionais está a crescer, pois nos últimos seis meses o custo das matérias-primas subiu de 20% para 70%.
Este aumento deve-se à instabilidade política que está a preocupar os mercados financeiros internacionais, ao aumento dos preços do petróleo e do gás e aos receios dos efeitos das sanções impostas pela UE à Rússia - que ainda são desconhecidos. Os preços dos alimentos também vão ser apanhados neste turbilhão de incerteza.
Os aumentos de preços vão variar entre 5% e 15%, para produtos como peixe, legumes, carne ou azeite. Estamos a falar de produtos que estão incluídos no carrinho de compras da dona-de-casa. No combustível, espera-se que os aumentos atinjam os 25-30%.
Antonis Zairis
Diretor-Geral da Associação de Empresários e Comerciantes da Grécia
Espera-se um aumento ainda maior depois da decisão de Vladimir Putin de suspender as exportações russas de nitrato de amónio durante os próximos meses. É um elemento essencial para o cultivo de cereais e o principal fornecedor da Europa é a Rússia. Como os fertilizantes representam 20-25% do custo da produção de trigo, o recente aumento dos preços terá um efeito dominó nos preços do: trigo, massa, pão e farinha. O Kremlin justificou a sua decisão com o aumento da procura no mercado interno. Os padeiros enfrentam um grande dilema.
O preço de um pão era de 7 cêntimos em Setembro. Agora é de 8. Decidimos manter o preço tão baixo quanto possível porque preferimos limitar o nosso lucro de um produto tão importante para as famílias, um produto que as pessoas precisam todos os dias na sua mesa. Nos produtos de pastelaria os preços estão fora de controlo, porque não podemos fazer nada - são os fornecedores os responsáveis. As pessoas estão mais relutantes em comprar, sentem-se inseguras e queixam-se sempre que tudo está muito caro.
Os especialistas do mercado temem que o próximo conflito entre a Rússia e o Ocidente se situe no campo económico. O primeiro passo foi dado pelo presidente Putin, antes do anúncio sobre a Ucrânia. Proibiu as exportações de nitrato de amónio, um fertilizante vital para o cultivo de trigo para a produção de pão e massas. Espera-se que os preços destes produtos aumente ainda mais.
De acordo com a agência de notícias da Rússia (TASS), a proibição das exportações de nitrato de amónio vai prolongar-se pelo menos até ao início de Abril.
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