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Resumo:O mês de agosto, marca de fato o início do segundo semestre de 2023 e, a partir deste ponto até o final do ano, teremos decisões importantíssimas ligadas ao mercado de forma macro, e pensando nisso, s
O mês de agosto, marca de fato o início do segundo semestre de 2023 e, a partir deste ponto até o final do ano, teremos decisões importantíssimas ligadas ao mercado de forma macro, e pensando nisso, selecionamos alguns ativos, com grandes possibilidades de ganhos, que envolvem o câmbio, os índices e as commodities, em especial o “ouro negro”.
Índice S&P 500
Começaremos pelo principal índice global de ações, o S&P 500, que opera em forte alta, e subiu por três semanas consecutivas, atingindo uma nova alta de 18 meses. Embora o US 500 tenha começado a semana ligeiramente com o pé esquerdo com leve queda, ele é visto bem apoiado acima dos 4500 pontos, e com uma perspectiva bastante otimista, já que mais de 160 constituintes do S&P 500 devem divulgar seus últimos resultados trimestrais somente esta semana. Ainda teremos muito mais, já que a temporada de ganho só termina no dia 18 de agosto. Os mercados de ações estão subindo fortemente nos EUA, com a economia dos EUA se mostrando bem resiliente, e isso aumenta ainda mais as esperanças de que a economia será capaz de evitar uma recessão quando a inflação começar a mostrar sinais de desaceleração, o que é visto como um sinal positivo para o S&P 500.
Os touros agora devem ter a atenção redobrada com o do nível de resistência chave em 4600, que provavelmente poderá ser o divisor de águas entre a ampliação do movimento de alta e uma correção mais profunda. Um fechamento diário acima deste nível pavimenta o caminho para 4680, não descartando a busca das máximas de 2021, nos 4800.
EUR/USD
Outro ativo é o par EUR/USD, um dos pares mais negociados ativamente no mercado cambial, e por representar duas das principais economias globais. Ultimamente, o par vem sendo influenciado diretamente por fatores econômicos, como PIB, inflação e taxas de juros na zona do euro e nos Estados Unidos.
Recentemente, o euro foi atingido por uma liquidação depois que o Banco Central Europeu usou uma linguagem mais dovish do que o esperado em sua declaração de política, apesar de aumentar sua taxa de juros em 0,25%para 4,25%.No entanto, a sua contraparte, o FED dos Estados Unidos, foi um pouco mais incisivo, deixando a porteira aberta para novos aumentos de taxas.
Os próximos números da inflação e dos empregos dos EUA, serão extremamente importantes para validar a postura do banco central americano.
O par caminha para sua zona crítica de suporte de 1,0900, com os ursos dispostos a ampliar o movimento de queda das máximas recentes de 1,1274. Um movimento sustentado abaixo desse suporte crítico abriria o caminho para 1,0700.
Por outro lado, caso os números da inflação e do emprego dos EUA mostrarem que estão diminuindo, isso ajudaria aos touros do EUR/USD a renovar seu fôlego e empurrar o preço de volta aos limites de 1,1100.
Petróleo WTI
Por fim, uma boa sugestão a partir do mês de agosto, está no petróleo. Os preços do petróleo vêm subindo, uma vez que os temores de uma desaceleração econômica global foram atenuados por fortes relatórios de ganhos e dados econômicos dos EUA, melhores do que o esperado.
Além dos sinais de aperto na oferta, a tendência é de que os produtores implementem cortes na produção. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, incluindo a Rússia, conhecidos como OPEP+, chegaram a um amplo acordo para limitar a oferta de petróleo até 2024, e a Arábia Saudita prometeu um corte voluntário adicional para julho, mas está propensa a incluir também o mês de agosto, acrescentando que poderia ser estendido ainda mais.
A reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, ou OPEP, nesta sexta-feira (04) é um potencial catalisador para os preços do petróleo, pois qualquer tom mais agressivo, elevará ainda mais os preços.
No geral, as perspectivas em torno dos preços do petróleo são otimistas. No momento, ele é visto sendo negociado nos limites de US$ 80,.95, e um fechamento diário acima desta marca pavimenta o caminho para máxima do mês de abril em US$ 84,.59, mas o otimismo vai mais além com os touros apostando que até o final do ano o preço suba aos limites de US$ 89,00e US$ 90,00o barril. Será?
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