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Resumo:O dólar opera com forte volatilidade nesta quarta-feira (19/02/2025), refletindo a cautela do mercado diante das novas tarifas anunciadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da aguardada divulgação da ata do Federal Reserve (Fed). Nas primeiras horas da manhã, a moeda americana chegou a subir 0,57%, alcançando R$ 5,7217, mas a tendência ainda pode se alterar ao longo do dia.
O dólar opera com forte volatilidade nesta quarta-feira (19/02/2025), refletindo a cautela do mercado diante das novas tarifas anunciadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da aguardada divulgação da ata do Federal Reserve (Fed). Nas primeiras horas da manhã, a moeda americana chegou a subir 0,57%, alcançando R$ 5,7217, mas a tendência ainda pode se alterar ao longo do dia.
A incerteza global em relação às políticas protecionistas de Trump e a possível postura mais rígida do Fed em relação às taxas de juros geram impactos diretos no mercado cambial. Além disso, no cenário doméstico, o real segue uma trajetória de valorização em fevereiro, acumulando uma queda de 2,52% na cotação do dólar, tornando-se uma das moedas emergentes com melhor desempenho no ano.
O recente anúncio de Trump sobre a imposição de tarifas de até 25% sobre automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos representa um risco significativo para o comércio global. A medida pode desacelerar o crescimento econômico e afetar a demanda por moedas emergentes, incluindo o real.
As tarifas anunciadas devem entrar em vigor em abril, mas os mercados já estão reagindo à possibilidade de retaliações comerciais de outros países, especialmente da União Europeia e da China. Se houver uma escalada na guerra comercial, o dólar pode continuar ganhando força como ativo de segurança, o que pressionaria ainda mais as moedas de países emergentes.
Além disso, políticas protecionistas aumentam os custos de importação, elevando a inflação nos Estados Unidos. Esse efeito inflacionário pode levar o Fed a adotar uma postura mais dura em relação à taxa de juros, reduzindo as chances de cortes futuros.
A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), marcada para as 16h, será um fator determinante para os próximos movimentos do dólar. Na última decisão, o Fed manteve a taxa de juros inalterada, interrompendo o ciclo de cortes iniciado no ano passado.
Os investidores estarão atentos aos sinais sobre os próximos passos da política monetária americana. Caso o documento sugira que o Fed ainda está preocupado com a inflação e resistente a cortes agressivos de juros, o dólar pode ganhar ainda mais força no cenário global.
Por outro lado, se a ata indicar um Fed mais inclinado a reduzir as taxas nos próximos meses, pode haver uma correção no câmbio, favorecendo moedas como o real.
Mesmo com a valorização do dólar no mercado global, o real vem se fortalecendo nas últimas semanas. Em fevereiro, o dólar já acumula uma queda de 2,52%, influenciado por fatores como:
✅ Alta das commodities: A valorização de produtos como minério de ferro e petróleo favorece a entrada de dólares no Brasil.
✅ Fluxo positivo de investimentos: O país tem atraído capital estrangeiro, especialmente para a bolsa de valores.
✅ Atuação do Banco Central: O BC tem promovido leilões de dólares para conter oscilações excessivas no câmbio.
Mesmo assim, a tendência de longo prazo dependerá da postura do Fed e da evolução do cenário global.
Com base nas movimentações recentes e nos eventos desta semana, algumas hipóteses podem ser levantadas:
· Dólar em alta moderada: Se o Fed sinalizar cautela em relação a cortes de juros e Trump continuar com sua retórica protecionista, o dólar pode continuar subindo, mas sem grandes saltos.
· Volatilidade no curto prazo: A incerteza global pode levar a movimentos bruscos de alta e baixa no dólar.
· Possível correção: Caso o mercado avalie que a valorização do dólar foi exagerada, podemos ver um recuo nas próximas semanas.
Para os investidores de Forex, o momento exige estratégias de proteção, como o uso de stop loss e análise técnica para prever possíveis reversões no câmbio.
O dólar segue com oscilações expressivas, refletindo a incerteza global gerada pelas tarifas de Trump e pela expectativa da ata do Fed. No Brasil, o real se mantém relativamente forte, mas ainda sensível às movimentações internacionais.
Para os investidores, a recomendação é acompanhar de perto os desdobramentos do mercado global e utilizar estratégias adequadas para se proteger das oscilações cambiais. O cenário ainda é imprevisível, mas os próximos dias serão cruciais para definir a tendência da moeda americana.
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